Metropolitan - Cultura e cotidiano Urbano

Em meio a um caos urbano, resultante desordenado na cidade; nos tornamos reféns de uma multidão protagonizante de anonimatos que, por sua rotina aglomerada deixam-se passar desapercebidos em meio à sociedade.

Quer sejam Paulistanos, Nova Iorquinos, Parisienses, Londrinos ou Singapurenses, juntos tarjamos um mesmo ‘lifestyle’ divergentes ao status que cada uma destas potências agregam à sua exposição universal. Contudo, ao especularmos agendas destes diversos países, referenciamos individualidades que acarretaram mérito a cada um deles mediante à postura que apresentaram visto a grande transformação que a Reforma Industrial trouxe ao mundo com a Industrialização e a Modernidade diante de um crescimento desenfreado populacional e urbano no fim do séc. XIX e início do séc. XX.

Gestora desta grande Revolução Industrial, a Europa como em todo o decorrer da História Humana se impôs como referência mundial, apresentando ao mundo no séc XIX através das grandes ‘Exposições Universais’, o poder do homem mediante ao ferro, e a força que o mesmo impregnava (visto a grandes monumentos construídos na época, como o Palácio de Cristal em Londres, a Torre Eiffel em Paris, ou a Estátua da Liberdade, presenteada aos Estados Unidos ainda inconclusa pelos Franceses).

Da mesma forma como atualmente se propõe, a Europa lecionou ao mundo a sua forma de democracia e o seu conceito de população vanguarda. Entretanto, no decorrer do crescimento destas populações, as divergências e particularidades são tantas, que assistimos à mesma novela, com protagonistas de diversos seguimentos ancorados às suas culturas regionais e seus cotidianos. Sociedades que da mesma forma hoje, vivem as conseqüências de governos mal administrados e a evolução de cidades ora bem solucionados, ora degradantes, desfavorecendo aos pobres e oprimindo a classe trabalhadora engrenando-os a uma sociedade doentia e apressada.

É desta discussão que nasce o ‘Metropolitan’; coluna da qual junto a vocês analisaremos cotidianos de diversas sociedades, o que a paisagem urbana tem propiciado a cada cidadão do globo terrestre, e, de que forma influenciam a cada um de nós. Não podemos ser somente mais um na multidão, perdidos dentre a correria e a aglomeração a que se resume a população, quer seja paulistana ou mundial; temos uma singular postura neste episódio, pois além de cidadãos, somos ‘herdeiros dos céus’, e através de nossas vidas temos que a princípio de tudo, ir de encontro a cada um proliferando o amor e o diferencial, que é Jesus Cristo em nossas vidas.

Felipe